quinta-feira, 27 de setembro de 2007


Peçam Perdão. Mas aceitamos ouro...


Perdão, desculpas, desculpas, perdão. Todos os dirigentes da Alemanha do pós-guerra já se ajoelharam, rastejaram, derramaram lágrimas em milhares de solenidades, diante de milhares de monumentos às vítimas do antisemitismo nazi. O Papa já pediu perdão várias vezes. Já anda até meio chateado com os reiterados pedidos de desculpas que tem que fazer em todas suas viagens, em todos os eventos e solenidades que comparece. Na sua recente visita ao Brasil, perguntado mais uma vez se iria pedir perdão, desculpas aos judeus, etc, etc, Sua Santidade reclamou que "sempre o Papa e os católicos são os que têm que pedir desculpas"... O rei Juan Carlos da Espanha também já pediu desculpas, perdão, etc, bispos de todas as paróquias ao redor do mundo já pediram perdão e se prontificam a pedir desculpas e perdão novamente, quantas vezes forem solicitados, mas "o povo mais perseguido da história" nunca está satisfeito: Miterrand pediu de joelhos perdão, desculpas, etc, e mesmo assim foi crucificado pela mídia, que descobriu seu "passado antisemita"; os bancos suíços já pediram perdão e, como desculpa, deram montes de ouro aos "sobreviventes", mas a turma é insaciável e quando fareja o metal amarelo fica completamente fora de controle. E exigem mais perdão... e mais ouro, e a coisa toda descamba para a paranóia total. Mas agora surgiram concorrentes: os homossexuais também querem ouro. E a briga promete ser feia porque quando se trata de dividir ouro a conversa é outra.

Em matéria da Folha de São Paulo do dia 10 de novembro deste ano, na página Mundo (para a Folha, o mundo parece se resumir a Israel: 70% da página com matérias sobre judaísmo....) o jornal aborda o tema dos homossexuais em campos de concentração e -audácia das audácias! -ousa perguntar "quem sofreu mais nos campos de concentração: judeus ou homossexuais?". Comentando um filme intitulado "Bent", apresentado na 21ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o jornal ousa pôr em dúvida o maior sofrimento judaico em relação às demais "minorias" nos campos de concentração! E a disputa pelo ouro, que o chanceler alemão Helmut Kohl tem sempre reservado para reclamações quanto ao passado nazista da Alemanha, terá mais um grupo de pretendentes: o Grupo de Defesa dos Direitos dos Homossexuais-Outrage. Seus representantes escreveram ao chanceler solicitando um pedido oficial de desculpas à comunidade homossexual (!), e... ouro também, lógico, pois ninguém é de ferro! Exigem o pagamento de "compensação" semelhante à destinada aos "sobreviventes" judeus do nazismo e um aumento nas pensões de vítimas do regime nazista. E não deixam por menos: também de olho nos bancos suíços, querem sua inclusão no novo fundo destinado a ajudar as vítimas do "holocausto". Nessa história tem também a turma dos ciganos, mas esses, usados como "bucha de canhão" dos judeus na lenda do "genocídio", não têm a mídia -nem "lobby", como no caso dos gays -para ampará-los, sendo simples figurantes descartáveis. Porém a comunidade homossexual é forte e atuante, com enorme penetração e participação nos círculos judaicos, onde muitos são figuras exponenciais. Agora o tema vai realmente pegar fogo. Logo começaremos a ouvir falar dos milhões de homossexuais incinerados, mas seguramente um pouco abaixo dos seis milhões de judeus, pois esse é um número sagrado e ninguém sofreu tanto como eles. E haja ouro para toda essa gente.


(Boletim-EP / Esclarecimento ao País Nº 18/Novembro 1997)

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