sexta-feira, 21 de setembro de 2007


REVISIONISMO DO HOLOCAUSTO EM POUCAS PALAVRAS
Por Bruce Hagen

Observadores do debate sobre o Holocausto podem conseguir impressões grotescamente errôneas sobre o revisionismo das informações afixadas na Internet, contra e a favor. Aqui está o que o Revisionismo do Holocausto é e não é:

1 - Revisionistas criticam a terminologia "O Holocausto", que por implicação sugere que foi único, monumental, talvez o evento central do nosso século, isso se não da nossa época. O fato é que houveram muitos holocaustos pelos séculos, boa parte deles no nosso próprio século vinte. O Holocausto Judeu é apenas um deles. Do ponto de vista do mundo como um todo, está longe de ser o maior ou o mais terrível. Um aumento notável de exatidão e de objetividade poderia ser alcançado se o termo "O Holocausto" fosse substituído por "Holocausto Judeu".

2 - Tendo dito o que está acima, é óbvio que os revisionistas não "negam" o Holocausto como seus críticos afirmam. (Claro que é compreensível o porque que os críticos dizem isso; se, num debate sobre a forma da terra, você consegue impingir com sucesso o rótulo de "ele-diz-que-a-Terra-é-plana" no seu oponente, você ganha muitos pontos, mesmo que ele esteja longe de defender tal opinião absurda). Revisionistas são, de fato, DIMINUIDORES do Holocausto, não negadores. Questionam sobre aquilo que acham ser exageros significantes no conto do Holocausto, e criticam e opinião de que, de alguma forma, este evento histórico está além da possibilidade de discussão, sob a pena de ser colocado na categoria de um abusador de crianças ou pior, banido da sociedade, e até multado e preso por alguns chamados países livres no mundo ocidental.

3 - Revisionistas não negam que houve muito sofrimento judeu na II Guerra Mundial, que houveram muitos judeus cuja propriedade foi confiscada injustamente, que muitos judeus morreram de fome ou doenças em condições terríveis ou foram mortos, e que houveram terríveis atrocidades cometidas contra os judeus por alemães e por outros. Os revisionistas negam nada disto. Os revisionistas diminuem sim o impacto destes fatos apontando que a II Guerra Mundial foi o conflito mais sangrento, mortífero e cheio de atrocidades da história do Homem e que houve comportamento criminal de todos os lados. É preciso apenas mencionar Dresden, Hiroshima, Nagasaki, o mortífero bombardeio rolante das áreas de moradia dos trabalhadores alemães e japoneses, o estupro da Alemanha pelos soviéticos no seu avanço em 1945, e o tratamento dos civis e prisioneiros de guerra alemães após a guerra. Poderia-se ir quase ao infinito com a recitação de atrocidades. Cinqüenta milhões - alguns dizem sessenta - morreram como resultado da guerra. Um lado foi mais criminoso do que o outro? Talvez. Talvez não. Muitos revisionistas provavelmente tenderiam a dizer não, porque:

4 - Contrariamente à Mitologia do Holocausto, não houve tentativa dos nazistas, nem de ninguém, de exterminar os judeus. Houve uma tentativa, grandemente bem-sucedida nas áreas controladas pelo Eixo, de expulsar os judeus da Europa. No contexto dos anos 90 foi um empreendimento terrível. Num contexto diferente, no da história européia dos últimos dois mil anos, a expulsão de judeus desta ou daquela região não é incomum. Historicamente parece ter algo sobre os judeus que traz á tona uma plenitude de animosidade da parte do povo dentre o qual eles vivem.

5 - Qual é a base para a afirmação dos revisionistas de que não houve nenhuma tentativa de genocídio dos judeus? A chave deste argumento é simplesmente que não houveram câmaras de gás. Nenhuma. Zero. Nada. Existe NENHUMA prova das câmaras de gás que uma pessoa objetiva pode achar acreditável. Existe provas críveis em número crescente de que os restos das câmaras de gás em Auschwitz, e outros lugares, são fraudes - menos acreditáveis que as vilas de Potemkin. Existe NENHUM documento, NENHUMA ordem, NENHUM plano, NENHUM anteprojeto, NENHUMA fotografia, NENHUMA autópsia - NADA que é definitivamente ou mesmo racionalmente crível para apoiar as câmaras de gás. Não é acreditável que um empreendimento tão massivo quanto o extermínio por gaseamento de seis milhões de pessoas em dois ou três anos em um ambiente caótico não iria deixar para trás alguma prova física, algum resto documentário. E ainda assim existe nada. Como o Professor Arno Mayer, historiador de Princeton (que é judeu), disse "Fontes para o estudo das câmaras de gás são ao mesmo tempo raras e inconfiáveis". Ele não faria tal admissão se qualquer evidência crível existisse. E ele estava escrevendo no final dos anos 80.

6 - O que existe - e disto os revisionistas sabem como todos os outros - são, pelas dezenas ou até centenas de milhares, testemunhos e confissões. Muitos, se não todos, destes testemunhos são absurdos, extranormais, não respeitam as leis do mundo físico. As confissões (foram) feitas tipicamente por pessoas buscando desesperadamente alcançar a simpatia de seus captores ou dos que os mantinham presos, para salvar suas vidas e a de suas famílias no mundo aniquilado da Alemanha nazista derrotada totalmente. Muitos foram "convencidos" a assinar confissões, como num "assine isto ou vamos tirar um pouco mais de suas unhas para fora. Ou vamos entregar sua esposa e filhos para os russos".

7 - Também existem testemunhos de sobreviventes dos campos de concentração, do pessoal do campo, de civis que moravam próximos aos campos e que tinham alguma conexão ou outra com eles, testemunhos que contradizem totalmente a noção de que programas massivos de extermínio estavam em andamento. Todos estes testemunhos são é claro descontados e denegridos porque eles não ajudam a aumentar a Holocausteria. E então existem as fotografias aéreas feitas durante a guerra por vôos aliados sobre Auschwitz e outros campos que negam qualquer apoio á estória do Holocausto.

8 - Por que tantas pessoas iriam mentir? - é a questão invariavelmente posta diante dos revisionistas. Alguns mentem porque é bem lucrativo. Não há negócio como o negócio do Shoah, disse um observador judeu há alguns anos em um momento sincero. Outro mentem porque é bom para Israel, e outros por milhares de outras razões perfeitamente compreensíveis. Mentir, ou mitologizar, é um traço comum no Homem, segundo Joseph Campbell. Muitas outras das testemunhas não estão mentindo. Acreditam sinceramente no que proclamam sobre as câmaras de gás, sobre tê-las visto, e sobre ter visto as vítimas, sobre ter visto a fumaça subindo das chaminés, etc, etc. São os "acreditadores honestos e verdadeiros" (como Elizabeth Loftus colocaria) no mito, porque é importante para eles e para o povo judeu que o mito sobreviva. O Holocausto se tornou o mito unificador dos judeus modernos, todos sabemos. Até judeus que acreditam no Holocausto concordarão com isto, se forem honestos. Algumas pessoas acreditam em Jesus, outras em Maomé, outras na eficácia dos cristais, outras no Mito do Holocausto Judeu. Revisionistas são em sua maior parte não-crentes em mitologia.

9 - Não houveram câmaras de gás mas houveram muitos judeus que morreram ou foram mortos. Foram executados aos milhares por se opor ao avanço alemão em direção ao leste, por atividades guerrilheiras conectadas com esta oposição, e por numerosas outras razões. Dezenas de milhares de judeus morreram nos campos de concentração de epidemias mortíferas de doenças, e morreram, no estágio final da guerra, de fome, quando a Alemanha estava em colapso. (Professor Mayer, um historiador raro, admitiu que mais judeus morreram deste modo do que executados). Quantos morreram durante a guerra? Muitos. A maioria dos revisionitas provavelmente iria dizer meio milhão, talvez até um milhão. Mas não seis milhões. Muitos sobreviveram à guerra para este número ser algo além de parte do Mito do Holocausto Judeu. Se um milhão morreu, isto foi dois por cento da matança total da II Guerra Mundial. Esta é a realidade do Holocausto Judeu. Dois por cento. 98% do banho de sangue da II Guerra Mundial envolveu outros que não eram judeus. Por quê, perguntam os revisionistas, a concentração atual quase somente nas mortes judias? Por quê o Holocausto Judeu se tornou "o" evento da década de 30 e 40, em torno do qual todos os outros tem que girar, incluindo até a própria II Guerra Mundial?

10 - A verdade sobre o que os revisionistas afirmam, em síntese, é esta: • 1) O Holocausto Judeu é apenas um dos muitos Holocaustos do século vinte; • 2) Não haviam câmaras de gás nem existiu qualquer tentativa por parte do alemães de exterminar os judeus, expulsão sendo bem diferente de extermínio; • 3) O número comum de seis milhões é superior ao real em pelo menos 500%; • 4) A II Guerra Mundial foi um matadouro de proporções sem precedentes para todos os envolvidos - não apenas para os judeus, que perfizeram talvez 2% do total de mortos. Em 50 ou 100 anos, quando o Mito do Holocausto Judeu tiver a sua merecida retirada, aquilo que os revisionistas acreditam hoje será cânon histórico standard, do qual apenas maníacos e radicais religiosos vão discordar.

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